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Lideranças
quilombolas de Oriximiná querem barrar a expansão da exploração minerária em
suas terras pela Mineração Rio do Norte – inclusive os estudos geológicos e de
impacto ambiental – até a titulação, publicação dos relatórios da Terra
Quilombola Alto Trombetas, tecnicamente aprovado desde abril deste ano, e
finalização do relatório de identificação das Terras Quilombolas Jamari/Último
Quilombo/Moura, onde vivem cerca de 330 famílias distribuídas em 13 comunidades.
São mais de 30 mil hectares de terras quilombolas que podem ser destinados à
retirada de bauxita.
A MRN é a maior
produtora de bauxita (matéria-prima do alumínio) do Brasil, opera em Oriximiná
desde 1979 e tem licenças do DNPM e do Ibama para explorar o platô Monte Branco.
Ano passado, requereu autorização para lavra em sete novos platôs sobrepostos
às Terras Quilombolas Alto Trombetas e Jamari/Último Quilombo/Moura.
Os quilombolas se
queixam de que as autorizações para lavra e pesquisa têm sido concedidas pelo
governo federal sem o consentimento prévio das comunidades
que vivem nessas áreas.
O tema está em pauta na reunião do Fórum Quilombola do Baixo Amazonas,
esta tarde, em Santarém, com participação do MPF, MPE-PA e órgãos governamentais.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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