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A Ctbel e a Seurb não deram as caras na audiência pública sobre o trânsito de Belém, hoje de manhã, na Câmara. Aliás, o único órgão da prefeitura presente foi a Guarda Municipal, cujo representante entrou mudo e saiu calado. O da Arcon também nada disse nem lhe foi perguntado. Pior é que a maioria dos vereadores não prestigiou a sessão, embora o tema seja literalmente caso de vida e morte dos munícipes pelos quais prometeram trabalhar. Apenas os vereadores Carlos Augusto – autor da proposta e presidente da sessão -, Fernando Dourado, Cobrador Pagador, e Otávio Pinheiro participaram.
O promotor de Justiça Benedito Wilson Sá fez um pronunciamento irretocável, em que abordou todos os pontos críticos do trânsito, e revelou que amanhã mesmo entrará com uma ação para disciplinar o tráfego de carretas na área urbana, limitado ao período entre as 21 horas e as 6 da manhã.
Um cidadão cobrou do Judiciário o engavetamento do processo contra os culpados pelo atropelamento e morte de seu filhinho, há dois anos. Já trocaram três juízes e o processo não anda.
A sessão foi bem movimentada, com duração de cerca de três horas. Se a Prefeitura não fizesse ouvidos moucos, teria levado uma lição de cidadania, porque todos os que se manifestaram levaram sugestões, passando pela educação para o trânsito desde a pré-escola, construção de passarelas para pedestres, ciclovias, desobstrução das calçadas, substituição dos ônibus sucateados, imundos e inseguros, transporte público integrado em toda a RMB, metrô de superfície, fiscalização efetiva e atuação integrada da administração pública. O problema, como ninguém ignora, é de gestão.
A novidade foi a participação ativa de blogueiros e twitteiros, como Tiago Paolelli, Belém Trânsito, Gilton Paiva , Juventude do DEM do Pará e esta que vos escreve.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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