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O Ministério da Fazenda bem que poderia dar
um presentão a Belém, às vésperas dos 400 anos da cidade. Com o incêndio que
consumiu seu prédio, localizado na histórica esquina da Av. Presidente Vargas
com Rua Gaspar Viana, no bairro do Reduto, o melhor é implodir a construção,
que destoa completamente do conjunto arquitetônico local e foi erguida num
tempo em que não havia lei para impedir arranha-céu junto ao rio e no entorno
de sítios históricos e arqueológicos.
Não se justifica gastar milhões de dinheiro
público na recuperação de um prédio que, além de tudo isso, tapa a ventilação e
impacta gravemente a vizinhança, atraindo o trânsito obrigatório de
contribuintes de todo o Pará, numa área já em colapso, prejudicando a qualidade
de vida da população.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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