O relatório da Operação Caixa Preta, da PF, entregue à Justiça Federal em Brasília, aponta em 188 páginas desvio de R$ 991,8 milhões em obras de dez aeroportos contratadas entre 2003 e 2006, acusa ex-dirigentes da Infraero de receber vantagens, benefícios e prêmios, inclusive passagens aéreas, dinheiro e apartamento de luxo, de empreiteiras beneficiadas em licitações fraudulentas. O contratos foram para reformas e ampliações dos aeroportos de Corumbá, Congonhas e Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont.
Eleuza Lores, ex-diretora de Engenharia da estatal, movimentou mais de R$ 2 milhões no período, em seis contas correntes. A PF a indiciou por corrupção, formação de quadrilha, peculato e fraude à licitação, mas a medida foi suspensa pelo STJ.
Engenheiro civil, Eurico Loyo, ex-assessor especial da presidência da Infraero, teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de imóvel em Recife (PE).
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