Publicado em: 6 de dezembro de 2025
O diretório estadual do PT no Pará reuniu hoje a fim de definir tática e estratégia eleitoral para 2026. Por maioria de votos ficou decidido como prioridade absoluta a reeleição do presidente Lula; aliança liderada pelo MDB nas eleições de 2026 no Pará, indicando o nome do deputado estadual Dirceu Ten Caten para vice-governador na chapa majoritária; e ampliar as bancadas do PT na Alepa e na Câmara dos Deputados. A corrente interna UL – Unidade na Luta, aliada à DS – Democracia Socialista, perdeu no voto. O grupo defendia a candidatura de Paulo Rocha ao Senado, na composição com o MDB.
A primeira votação foi para definir se haveria candidatura própria ou manter a aliança com o MDB. Os mais à esquerda votaram pela candidatura própria e os grupos de Paulo Rocha, Dirceu Ten Caten e Beto Faro se uniram a favor da aliança com o MDB. Venceram. Aí houve uma segunda votação, para decidir se a participação nessa aliança seria na vice ou candidatura ao Senado. Dirceu, da tendência CNP – Construindo um Novo Pará, teve o apoio de Beto Faro, da AS – Articulação Socialista, e venceu a indicação.
Todas as demais lideranças petistas, inclusive o presidente nacional do PT, Edinho Silva, fizeram apelo a Paulo Rocha para que se candidate a deputado federal, mas ele disse não. Se mantiver essa posição vai se aposentar na política partidária.
Acontece que há forte rumor apontando um pastor como vice na chapa de Hana Ghassan Tuma (MDB). Se isso se concretizar, vai implodir a aliança dos grupos de Dirceu e Beto Faro. A turma de Ten Caten já avisou que se não tiver espaço na majoritária quer candidatura própria. Por sua vez, Faro é unha-e-cutícula com Helder Barbalho e o governador não chama o PT para conversar, fala só com Beto. Então se ele não costurar bem essa aliança haverá um racha incontornável.
Em nota oficial, o diretório estadual petista lembrou que houve amplo diálogo e consulta à militância partidária, em três plenárias regionais realizadas em Santarém, Marabá e Belém. E justificou a decisão em razão da necessidade de uma frente no Pará capaz de conter o avanço da extrema-direita, ampliar as bancadas do PT no parlamento estadual e federal, a votação de Lula nas eleições de 2026 e a presença institucional do partido.
Meu amigo filósofo de Oriximiná está mudo e quedo. Apenas resmunga: “Hummmm….hummmmmm”.
















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