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Os professores estaduais
e servidores da Seduc em greve lotaram hoje o auditório João Batista, da Alepa,
e puderam apresentar aos deputados as dificuldades enfrentadas nas negociações
e os principais pontos da pauta de reivindicações.
Entre elas, o
cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras, Remuneração e Salários, aprovado na
Alepa em 2010, mas que ainda não é cumprido pelo governo do Estado; a
regulamentação do SOME –
Sistema de Organização Modular de Ensino  como política de educação,  da
jornada de trabalho da categoria e
das aulas suplementares,
profissionalização dos trabalhadores da educação, construção e reforma das
escolas da rede estadual e salário equiparado ao piso nacional de R$ 1.586,
além do
pagamento do
retroativo de R$ 72 milhões, referente à diferença do piso salarial da
categoria.

O deputado José Megale, líder do PSDB e do
Governo, garantiu que o governo reconhece a dívida e anunciou que “já há a
decisão de apresentar uma proposta de parcelamento para pagar esse retroativo”.
O governo também deve encaminhar à Alepa o projeto que regulamenta o SOME. O deputado Edilson Moura(PT) disse que a Comissão de Direitos Humanos da Alepa vai apurar as denúncias apresentadas de assédio moral.

Após
a reunião no auditório, o presidente Márcio Miranda recebeu no gabinete da
presidência, ao lado de vários deputados, uma comissão com cinco representantes
dos professores, que entregaram a pauta de reivindicações dos grevistas e assumiu
o compromisso de tentar intermediar mais uma rodada de negociação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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