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Amanhã, Dia Mundial do Meio Ambiente, a Assembleia Legislativa outorgará, em sessão solene, às 10h, o Prêmio Qualidade de Vida Ambiental no Pará a pessoas que se destacam na promoção de ações ambientais.  A honraria foi instituída através do Projeto de Resolução nº 01/2013, de autoria do deputado Raimundo Santos, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Alepa, líder da bancada e presidente estadual do PEN, o Partido Ecológico Nacional, que é também autor do requerimento que originou a solenidade anual. 

A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia e serve para evidenciar iniciativas em defesa do meio-ambiente e também estimular a participação da sociedade no debate quanto ao aproveitamento racional dos recursos naturais.O Prêmio Qualidade de Vida Ambiental no Pará destaca a importância das práticas sustentáveis e incentiva projetos que proporcionem qualidade de vida melhor a todos. 

No ano passado, o Laboratório de Química Analítica e Ambiental da UFPA, um dos agraciados, ganhou visibilidade com a premiação da Alepa. Trata-se de um dos poucos laboratórios de toda a região Norte que trabalha com a análise de metais pesados em rios, rochas, solos, plantas e outras matrizes. Em parceria com vários órgãos públicos, o Laquanam identifica possíveis agressões ao meio ambiente, principalmente contaminações provenientes de indústrias.

Outro homenageado no ano passado foi o escritor, marqueteiro, restaurateur e ambientalista André Costa Nunes, que – visionário como ele só – aproveitou a ocasião e sugeriu ao governo e à Alepa um programa de detecção e identificação de nascentes, começando nas zonas urbanas, suburbanas e periféricas das cidades e, a partir daí ou concomitantemente, seu resguardo e proteção contra aterros, concreto e lixões. 

O desafio é promover a sustentabilidade, principalmente nas nas escolas, destaca Raimundo Santos, que aposta na educação ambiental para formar cidadãos mais (cons)cientes da relação com o ambiente. Controlar o consumo de energia, reciclar o lixo, reutilizar a água e reaproveitar materiais é um exercício diário e trabalhoso, mas necessário, defende o parlamentar, lembrando que, em escala global, a degradação ambiental coloca em risco o próprio planeta. 

A foto, na comunidade quilombola das Mangueiras, em Salvaterra, no arquipélago do Marajó, é de Raimundo Paccó.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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