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O Alto Comando da Polícia Militar do Pará, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, elaborou uma minuta de projeto de lei complementar dispondo sobre o sistema de proteção social dos militares do Estado, mas agora tanto oficiais quanto praças estão em pé de guerra porque souberam que, na Procuradoria Geral do Estado, o anteprojeto foi totalmente reformulado, com direitos previdenciários suprimidos, inclusive o adicional de inatividade, e consta que está pronto para ser enviado à Assembleia Legislativa.

Revoltados com o “projeto Frankenstein” costurado na PGE, já tem mais de quatro mil policiais militares – que representam um terço de toda a tropa – preparando a papelada, prontos para pedir a reserva remunerada antes que seja alterada a legislação em vigor. Quem sair até dezembro garante os direitos atuais. Se acontecer essa debandada em massa será um desastre para o Sistema de Segurança Pública, o caos. Até porque já está no final do terceiro ano do governo e ainda não conseguiram concluir o processo seletivo para o único concurso público, para apenas dois mil soldados, que se forem formados “a toque de caixa” significarão uma tragédia adicional. Especialistas da área afirmam que menos de seis meses de academia para formar um policial militar é condenar a sociedade a sofrer com o despreparo e o amadorismo nas ruas, com consequências funestas.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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