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A suspensão da condenação à morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani pode ser o prenúncio de mais uma manobra das autoridades iranianas para que as críticas internacionais diminuam e sejam fabricadas acusações contra ela relacionadas à morte de seu marido.
Afinal, a embaixada do Irã em Londres já havia anunciado há meses a suspensão da condenação por apedrejamento diante das duras críticas de diversos países pela crueldade da punição. Entretanto, ela continuou em julgamento. 

Os juízes condenaram Sakineh à morte por apedrejamento com base em uma polêmica figura do sistema jurídico do Irã chamada de “conhecimento do juiz”, que dispensa a avaliação de provas e testemunhas.
O Brasil precisa se posicionar com firmeza no sentido de que o Irã deve respeitar os direitos humanos, em respeito às leis internacionais. Não se trata de questão religiosa, e sim de dignidade humana.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Hey, Ayatollah, Leave Those Kids Alone!

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