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A Prefeitura de Belém vai revitalizar dezesseis imóveis do município que estão há anos em situação de abandono. Além do resgate do patrimônio histórico, artístico e cultural, a intenção é reduzir gastos com aluguéis de prédios que abrigam órgãos municipais. O prefeito Edmilson Rodrigues designou a secretária municipal de Administração, Jurandir Novaes, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará assim como ele, para liderar a ação.

Alguns imóveis já dispõem de recursos para a reforma e restauro, como é o caso do prédio de três andares na Av. Presidente Vargas, esquina com a Rua Ó de Almeida, no bairro da Campina. Tombado como patrimônio histórico e arquitetônico, antigamente propriedade do governo federal, ali funcionou por muitos anos o INSS, e será a nova sede da Procuradoria Geral do Município. A PMB está iniciando o processo licitatório da obra.

Mas para os demais o prefeito Edmilson Rodrigues dialoga com a Caixa Econômica Federal e com a Câmara Municipal de Belém, no sentido de ser autorizada operação de crédito no valor de R$ 300 milhões, que segue em análise.

A edificação de dois pavimentos localizada na rua Gaspar Viana, esquina com a Av. Assis de Vasconcelos, no bairro do Reduto, onde funcionou o Portal do Trabalhador e um shopping popular, já foi vistoriada pela Defesa Civil de Belém e pela Semad e aguarda liberação de recursos para o início das obras.

Com arquitetura histórica e imponente, o prédio onde funcionava a antiga sede administrativa da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), na rua Gaspar Viana, esquina da praça das Mercês, no bairro da Campina, é outro imóvel sem uso há cerca de sete anos e que será revitalizado e já foi vistoriado pela a comissão responsável pelas reformas.

A PMB prioriza a revitalização do histórico Palacete Pinho, na rua Doutor Assis, na Cidade Velha, ícone do Ciclo da Borracha (1879-1945), tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O imóvel passou por obras em 2003, mas acabou não sendo utilizado nos anos seguintes e está muito estragado.

Os dois casarões históricos de dois pavimentos que ficam na Passagem Bolonha, no bairro de Nazaré, também ganharão reparos em sua estrutura, fachada e interior para abrigar alguma entidade municipal ainda não definida. No passado, eles foram cedidos pela Prefeitura de Belém para a Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, que em 2019 encerrou suas atividades no espaço e o devolveu para o município. Desde então permanece sem uso.

Outro imóvel a ser revitalizado é o Memorial Magalhães Barata, situado na praça da Leitura, no bairro de São Brás, conhecido popularmente como ‘Chapéu do Barata’. Inaugurado em 18 de junho de 1988 para celebrar o centenário de nascimento do ex-governador do Pará, Magalhães Barata, funcionou até 2005 como Biblioteca Municipal e foi desativado. Sem sem uso, ficou completamente deteriorado.

Atualmente sediada no Memorial dos Povos, espaço com função inicial de galeria de arte, a Fundação Cultural do Município de Belém no passado funcionou em um casarão histórico de dois andares ao lado da Catedral da Sé, em frente à praça Frei Caetano Brandão, na Cidade Velha. Há anos abandonado e deteriorado, será recuperado e devolvido à Fumbel.

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