Publicado em: 20 de fevereiro de 2017

Em pronunciamento feito durante a abertura da 10ª reunião do Parlamento Amazônico, em Marabá, o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, foi enfático ao defender a imposição de condicionantes ambientais e sociais a fim de que o Pará não seja apenas “um quintal sem retorno”. A pauta do evento incluiu temas como mineração e meio ambiente e exploração mineral em terras indígenas, além da compensação pelas perdas em virtude da Lei Kandir, que já superam R$ 23 bilhões só pela isenção de impostos.
Salientando a existência de dezenas de projetos de usinas hidrelétricas na Amazônia, Márcio Miranda afirmou que o Pará não irá mais aceitar que sejam construídas barragens sem eclusas.
O Parlamaz congrega as Assembleias Legislativas dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal Brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nessa reunião ampliada do colegiado, articulada pelos deputados João Chamon Neto (PMDB-PA) e Dirceu Ten Caten (PT-PA), que pela primeira vez o Parlamento Amazônico realizou em um município do interior, compareceram deputados dos nove Estados amazônicos, prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias, inclusive indígenas.
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