0
 

Em pronunciamento feito durante a abertura da 10ª reunião do Parlamento Amazônico, em Marabá, o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, foi enfático ao defender a imposição de condicionantes ambientais e sociais a fim de que o Pará não seja apenas “um quintal sem retorno”. A pauta do evento incluiu temas como mineração e meio ambiente e exploração mineral em terras indígenas, além da compensação pelas perdas em virtude da Lei Kandir, que já superam R$ 23 bilhões só pela isenção de impostos.

Salientando a existência de dezenas de projetos de usinas hidrelétricas na Amazônia, Márcio Miranda afirmou que o Pará não irá mais aceitar que sejam construídas barragens sem eclusas. 

O Parlamaz congrega as Assembleias Legislativas dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal Brasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nessa reunião ampliada do colegiado, articulada pelos deputados João Chamon Neto (PMDB-PA) e Dirceu Ten Caten (PT-PA), que pela primeira vez o Parlamento Amazônico realizou em um município do interior, compareceram deputados dos nove Estados amazônicos, prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias, inclusive indígenas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

367 da Santa Casa do Pará

Anterior

Carta em Defesa dos Direitos Sociais

Próximo

Você pode gostar

Comentários