Políticos infiéis e corruptos têm um ponto nevrálgico em comum. Lívia Bruna Gato de Melo, 20 e poucos anos, amante do governador Pedro Paulo e servidora da Secretaria de Estado da Saúde do Amapá, foi peça chave na Operação Mãos Limpas.
Com autorização da Justiça, a PF monitorava o telefone dela há um ano e descobriu todo o esquema: achando que a linha era segura, o governador conversava sobre negociatas e ela atuava no pagamento de propinas.
O casal fazia viagens de lazer com dinheiro da Secretaria (lembraram de outro casal?). Em uma conversa, Lívia conta que Benedito Dias (irmão do governador, ex-deputado estadual, indiciado em 2007 pela PF na Operação Sanguessuga) sugeriu a ela que saísse do Amapá. O motivo: um dossiê preparado pela mulher do governador, que a amante apelidou de Barbie. (Hummmm… Lembraram algo parecido?) e que seria entregue aos adversários políticos se o caso extraconjugal prosperasse.
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