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Enquanto o icônico Cinema Olympia ganha obras de requalificação, a Prefeitura de Belém exibe ao público, pela terceira vez, um mix de videoclipes e curtas-metragens. Neste domingo, 4, a partir das 18h30, a programação tem um line up repleto de produções premiadas do Pará, na Rua Arcipreste Manoel Teodoro, 918, bairro da Campina, em frente ao Cine Olympia, com acesso gratuito e classificação livre. O evento oferece uma estrutura coberta com cem cadeiras, mas quem quiser pode levar sua própria cadeira de praia para ocupar a área externa, que também tem vista para a tela de projeção. O local terá banheiros químicos, equipe de segurança e intérprete de LIBRAS, além de sistemas profissionais de projeção e som. Ah! E todos os filmes são legendados. É claro que pipoca não vai faltar, para a diversão ser completa.

A curadoria dos filmes é de Marco Antônio Moreira, presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará – ACCPA, que ressalta os simbolismos por trás das obras: “Teremos a conclusão da trilogia da ‘Turma da Pororoca’, que foi produzida com mais condições tecnológicas do que os dois primeiros episódios. Teremos Matinta, curta premiado em duas categorias no Festival de Brasília, um raríssimo filme de suspense e terror feito aqui. Também teremos “Meu Tempo Menino”, do diretor Emanoel Loureiro, que é de Santarém e retrata a vida de um garoto em cenas cotidianas da cidade. E, por fim, teremos “A Última Maria”, do diretor Edivaldo Moura, que é de Castanhal, e mostra a última locomotiva que passava por lá”.

A requalificação do Cinema Olympia é executada por conta do Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura de Belém, com apoio do Iphan, patrocínio master do Instituto Cultural Vale e copatrocínio do Banco da Amazônia, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto também foi selecionado pelo edital Resgatando a História, do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

A programação desta edição do Olympia na Rua tem um videoclipe e quatro curtas-metragens, incluindo produções paraenses de fora de Belém. Confiram:

“No meio do Pitiú” – Dona Onete | Videoclipe (abertura) | Dir.: Leonardo Augusto | 4 min. Com recém-completados 85 anos, Dona Onete é símbolo de regionalismo na música popular paraense.

“Allegro pero no Mucho” | Animação | Dir.: Cássio Tavernard | 24 min. Sinopse: terceira e última parte da trilogia “A Turma da Pororoca”, o curta mostra uma grande festa sendo preparada para atrair todos os bichos do fundo dos rios da Amazônia. Mas quem está organizando? Camarão e Caranguejo tentam desvendar esse mistério.

“Matinta” | Ficção | Dir.: Fernando Segtowick | 20 min. | Classificação: 10 anos. Sinopse: em uma vila de pescadores na Amazônia, uma moradora cai doente, sem nenhum motivo aparente, atraindo desconfiança. Seria feitiço? Assombração? Felício procura desesperado achar a cura para a doença. Só assim pode salvar a vida da própria mulher e achar paz para o seu coração. Em sua busca, ele descobrirá coisas que poderão assombrá-lo para sempre.

“Meu Tempo Menino” | Ficção | Dir.: Emanoel Loureiro | 25 min. Sinopse: o filme mostra o dia de um garoto de Santarém, cidade do interior do Pará, que vende picolé e se envolve em pequenas brincadeiras e aventuras.

“A Última Maria” | Documentário | Dir.: Edivaldo Moura | 25 min. Sinopse: a única locomotiva remanescente da extinta Estrada de Ferro de Bragança está no município de Castanhal e é relembrada com carinho e saudosismo por diversas pessoas que tiveram suas vidas marcadas pela maria-fumaça.

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