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Belém merece ganhar de presente um prefeito. Um prefeito de verdade, que administre com seriedade e eficiência o município.

Que aplique corretamente o dinheiro da Saúde para atender adequadamente os pacientes no hospital do Pronto Socorro Municipal – o tristemente famoso PSM – em suas duas unidades, com médicos, profissionais de saúde e leitos em número suficiente, instalações limpas e equipadas para os exames e cuidados necessários.

Que se preocupe em preservar vidas e gerencie com retidão o trânsito. Para tanto, ao invés de fábrica de multas, a Ctbel deverá cumprir suas obrigações e não permitir que carretas circulem a qualquer hora do dia na cidade e parem onde bem entendam; garantir que os ônibus não ignorem a faixa da direita e trafeguem perigosamente em todas as faixas, avançando sinais, causando acidentes, dando prego, ficando abandonados, pegando e deixando passageiros no meio da via pública, expondo-os a risco de morte; tirar de circulação os ônibus velhos, sem freios e imundos, cheios de baratas e outros bichos nocivos; obrigar os donos de coletivos a manter linhas para todos os bairros, com horários regulares;e exigir que construtoras e estabelecimentos comerciais mantenham espaços próprios para carga e descarga, sem utilizar as ruas para suas atividades, em detrimento da população.

Precisamos de um prefeito que execute diuturnamente a limpeza pública, em todos os bairros de Belém, inclusive os da periferia, justificando os contratos milionários firmados para esse fim. Que aplique pesadas multas aos que deixam contêineres de entulho nas calçadas, impedindo o ir e vir dos cidadãos. Que retire as barracas de comidas e camelôs das calçadas e ofereça espaços próprios, com higiene e segurança.

Queremos um prefeito que comece e termine suas obras e não faça delas instrumento para iludir o povo, através de propaganda enganosa. Cadê o Portal da Amazônia, as passarelas para pedestres, a solução para o perigoso “complexo do Entroncamento”?

Belém precisa de um prefeito que não deixe que as crianças pobres brinquem na lama imunda embaixo e ao redor de suas palafitas, como acontece até mesmo em áreas nobres da cidade. Que ofereça esgoto tratado à população, que abasteça com água potável as torneiras nas áreas de sua responsabilidade.

Para que isso deixe de ser um sonho e vire realidade em Belém, só é preciso cumprir a lei, as promessas de campanha e ter vontade política.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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