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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente
realiza em Belém, no dia 7 de fevereiro, audiência pública para discutir a
instalação da Central de Processamento e Tratamento de Resíduos que será
construída em Marituba para atender toda a Região Metropolitana. A empresa
responsável pela Central é a Revita Engenharia S/A.
É hora muito oportuna para lembrar que,
desde 2006, o vereador Carlos Augusto (DEM) denuncia na Câmara Municipal e no
Ministério Público que a Conestoga Rovers, empresa canadense que – por inexigibilidade
de licitação declarada pela prefeitura de Belém (por que não estamos surpresos?)
– explora o
Projeto de
Aquisição de 
Créditos
de Carbono
 do Lixão do Aurá há
6 anos.
Para se ter uma pequena ideia do absurdo que acontece,
a Conestoga Rovers diz que paga 48 centavos de dólar por tonelada de lixo a
título de
royalties
à prefeitura de Belém, mas os catadores de lixo, anunciados com estardalhaço
como os grandes beneficiados pelo projeto, até hoje não viram a cor do
dinheiro. Na Bahia, a mesmíssima empresa recolhe
7 Euros. Façam as
contas e vejam se não é um escândalo e mais um caso de polícia.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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