Há 101 anos nascia o jurista, professor e político italiano Aldo Moro. Foi professor de Direito Penal na Universidade de Bari, presidente do Conselho Nacional da Democracia Cristã, ministro da Justiça, de Relações Exteriores e da Instrução, e por cinco vezes presidente do Conselho de Ministros na Itália. Participou dos governos democrata-cristãos até 1976, quando Giulio Andreotti virou primeiro ministro.
Aldo Moro foi o responsável pelo acordo parlamentar entre o Partido Comunista e o Democrata-Cristão, a fim de encerrar a grave crise governamental pela qual passava o país. A OTAN, a então União Soviética, facções dos democratas-cristãos, extremistas de esquerda e de direita se opunham ao chamado “Compromisso histórico”, combatido por Andreotti, pelo Vaticano, pela Máfia e pelos EUA. Há 40 anos, em 16 de março de 1978, cinco dias após a conclusão do acordo, Moro foi sequestrado em Roma pela organização terrorista “Brigadas Vermelhas” e os cinco homens da sua escolta mortos a tiros.
Em 24 de abril, o Brigate Rosse exigiu a libertação de 13 de seus membros presos em Turim, em troca da vida de Moro. O governo italiano se recusou a negociar.
Em 7 de maio, Moro escreveu uma carta de despedida à sua mulher: “Eles disseram que vão me matar daqui a pouco. Beijo-a pela última vez.”
Dois dias depois, seu corpo – com 11 tiros – foi encontrado na Via Caetani, a 300 metros da sede central dos democratas-cristãos e a 200 metros da sede do Partido Comunista, no porta-malas do mesmo carro do qual fora raptado.
Em 7 de maio, Moro escreveu uma carta de despedida à sua mulher: “Eles disseram que vão me matar daqui a pouco. Beijo-a pela última vez.”
Dois dias depois, seu corpo – com 11 tiros – foi encontrado na Via Caetani, a 300 metros da sede central dos democratas-cristãos e a 200 metros da sede do Partido Comunista, no porta-malas do mesmo carro do qual fora raptado.
Cliquem aqui neste link para assistir a uma série de documentários sobre o caso.
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