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Há mais de dois mil ônibus circulando em Belém, mas a população usuária é desassistida e desrespeitada sistematicamente. Se a prefeitura fizesse funcionar com eficácia o transporte público, melhoraria em muito a qualidade de vida de seus munícipes e reverteria uma das maiores fontes de insatisfação dos cidadãos. Uma dica ao prefeito Zenaldo Coutinho de por onde começar: mandando apertar o cerco na fiscalização. Os ônibus são velhos, imundos, param no meio da rua para pegar e deixar passageiros, trafegam perigosamente, fazendo curvas em alta velocidade e ultrapassando sinais luminosos, ignoram e maltratam as pessoas com deficiência física e idosos, e ocupam todas as pistas, atravancando o trânsito e colocando em risco as vidas de todos que estão nas vias públicas. De notar-se que os passageiros de coletivos constituem a maioria da população, e são literalmente humilhados e submetidos a condições péssimas. Além do mais, os ônibus atingem os demais que se locomovem em veículos particulares – são os maiores causadores de acidentes – e literalmente passam por cima dos direitos dos ciclistas e motociclistas. Isto é fato. E de há muitos anos. Por que será que ninguém toma as devidas providências? E o Ministério Público, não vê? 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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