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Continua rendendo muito falatório a ausência do Delegado Eguchi na programação
da visita de dois dias do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle, em Belém.

O deputado federal Delegado Éder Mauro e seu filho, o deputado estadual Rogério Barra, estiveram o tempo todo com o casal, que inclusive pousou na residência de Éder Mauro. Mas Eguchi, assim como o deputado estadual Coronel Neil, não foram vistos no séquito. As especulações são muitas e o racha é evidente.

Rogério Barra espezinhou Eguchi pelas redes sociais e chegou a editar um vídeo com as postagens com e sobre Bolsonaro que Eguchi apagou de seus perfis.

Fustigado, Eguchi respondeu em tom morno e conciliatório, justificando que não foi convidado, não é “entrão” e nem “pirangueiro”, e até convidou Barra para um café e uma conversa sobre Belém.

O fato é que as eleições municipais estão causando os solavancos.

Eguchi fez ferida na eleição passada em Belém. Mas seus dois afastamentos das funções de delegado na Polícia Federal e os processos judiciais aos quais responde foram muito escandalosos e queimaram a sua imagem. Bolsonaro e PL querem ter candidato nas capitais. Éder Mauro tem a preferência pelos 67 mil votos nas eleições em Belém no ano passado. É o mais votado para federal. Por sua vez, Rogério Barra teve 29 mil votos em Belém e só será candidato se o pai desistir.

Enquanto parte da esquerda – historicamente dividida em correntes ideológicas – tende a apoiar a reeleição do prefeito Edmilson Rodrigues e a outra parte aguarda o posicionamento do governador Helder Barbalho, a direita também experimenta o fracionamento de suas hostes.

Em recente entrevista a um podcast, Eguchi parece se reposicionar ao centro. Nega ser de direita ou muito pelo contrário, seja lá o que for isso.

Confiram nos vídeos a fala de Eguchi.

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