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O Programa Novos Caminhos, coordenado no Pará pela 3ª Vara da Infância e Juventude, cujo titular é o juiz Vanderley de Oliveira Silva, inaugurou espaço psicoterapêutico na sede do projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História, no bairro do Umarizal, em Belém, destinado a atendimento psicológico individual a crianças e adolescentes.

A equipe é integrada por dez psicólogos, sendo que oito atuarão na Região Metropolitana de Belém e dois no município de Portel, no arquipélago do Marajó, onde funciona o abrigo mantido pela Fraternidade Ágape da Cruz, dirigido pelas Irmãs Josefa Iglesias e Raimunda Rodrigues, dentro da Ação para Meninas e Mulheres na região. Todos já desenvolvem trabalho junto à Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça do Pará, que tem à frente o desembargador José Maria Teixeira do Rosário, presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

A psicóloga Hellen Burnett coordenará os trabalhos em Belém. Em três salas, serão oferecidas 28 consultas semanais individualizadas. O acompanhamento será feito periodicamente até o paciente receber alta, como forma de lidar com questões de violências sofridas e vulnerabilidades.

“Esta é a base para o desenvolvimento dessas crianças, de um trabalho psíquico, emocional, porque, quando você não trabalha o psíquico, o emocional, acaba comprometendo o todo. É preciso desenvolver a parte emancipatória, a profissionalização e a empregabilidade. Essas crianças e adolescentes precisam fundamentalmente entender não somente seu drama, mas olhar com esperança para um futuro de desenvolvimento, e tudo começa aqui neste espaço terapêutico”, comenta o juiz Wanderley Silva.

O “Novos Caminhos” opera através de parcerias com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Eletrobrás Eletronorte, Fraternidade Católica Missionária Ágape da Cruz, a empresa de recrutamento Trilha do Aprendiz, Funpapa, Coletivo Circundar, Vale, Banco do Brasil e Correios.

O projeto, originário do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina e nacionalizado pela Corregedoria Nacional de Justiça, prevê o fomento à profissionalização de jovens e sua inserção no mercado de trabalho através da promoção da educação básica e profissional, de vida saudável, iniciativas de empregabilidade e parcerias para oferta de outras ações voltadas a jovens acolhidos institucionalmente.

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