O Tamba-Tajá, edital da Fundação Cultural do Pará voltado às artes cênicas, premiou 19 propostas para utilização do Teatro Experimental Waldemar Henrique, em Belém, e de outros espaços culturais localizados em municípios do interior do Pará. O Grupo Palhaços Trovadores apresenta duas peças nesta quinta-feira (22) e na sexta (23), às 20 h, “Musiclown”. No sábado (24), também às 20h, e no domingo (25), às 11h, será a vez de “O menor Espetáculo da Terra”. Os ingressos custam R$ 20 e R$10 (meia).
Os Palhaços Trovadores atuam há 26 anos. Pesquisando constantemente essa linguagem, o grupo definiu uma poética que une a arte da palhaçaria a diversos folguedos populares, absorvendo suas estruturas e alguns de seus elementos, como cantos, danças e visualidade.
Musiclown, o novo trabalho da trupe, com roteiro e direção de Marton Maués, reúne músicas do cancioneiro popular utilizadas pelo grupo em seus espetáculos e trovas criadas por um dos seus integrantes. “É um espetáculo poético e divertido, repleto de lirismo e graça. A poética dos Palhaços Trovadores está presente nos elementos e na estrutura: a chegança, os integrantes postados em meia-lua, sempre presentes na cena, com os palhaços indo à frente sempre que necessário para dar suas falas e fazer suas cenas, a roda de versos e o canto de partida ou despedida”, explica Marcelo Siqueira, produtor do espetáculo.
Já a peça “O Menor Espetáculo da Terra” conta sobre uma trupe de cinco palhaços abandonada pelo circo, que seguiu viagem para outras paragens. Sem patrão, os palhaços sentem-se perdidos, desolados na beira da estrada. Para onde seguir, uma voz onipresente, espécie de super consciência dos palhaços, fala com eles e com o público, expondo suas fraquezas e mazelas, mas também os estimula na montagem do circo de seus sonhos. Surgem atrações circenses, como a patinadora do gelo, o domador de leões, a contorcionista, o trapezista e o aramista, projeções dos palhaços abandonados. A peça tem direção geral e confecção dos bonecos de Aníbal Pacha.
O teatro fica na Av. Presidente Vargas, nº 645, na Praça da República, em Belém.
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