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Esta senhora em situação de rua, cega, desnutrida e com problemas mentais está há uma semana sentada no batente ao lado da Casa Porto, tradicional estabelecimento comercial na esquina da Trav. Piedade com Av. Governador José Malcher, no bairro do Reduto, em Belém, defronte à sede da Advocacia Geral da União.

Ela já perambulava há muitos anos pelas redondezas, era muito agressiva, jogava pedras nos ônibus. Ninguém sabe o nome dela, as pessoas piedosas que lhe dão água e algum alimento chamam-na de Maria. Antigamente uma senhora moradora na Vila Bolonha lhe dava café, almoço e jantar, permitia que tomasse banho na casa dela, mas essa boa samaritana morreu e a ela ficou na rua, sem assistência alguma.

Passou um tempo sumida, depois era vista no bairro de Nazaré, e na quarta-feira passada uma moça a pôs sentada no dito batente, já cega e apática, onde fica 24 horas por dia, sob o sol inclemente e sob a chuva, faz as necessidades fisiológicas e dorme. Está em condições deploráveis, em meio a excrementos e obviamente com graves problemas de saúde. Em uma madrugada um meliante bateu na pobre mulher, deixando-a muito machucada. A vizinhança já ligou para a Funpapa e para o abrigo João de Deus e pediu mas não conseguiu ajuda.

É de clamar aos céus! Não é possível que não exista um só órgão da Prefeitura de Belém e do Governo do Pará capaz de resgatar esse ser humano em extrema vulnerabilidade, completamente incapaz, tenha piedade e proporcione abrigo, alimentação e um mínimo de dignidade humana antes que ela morra na rua em total abandono do poder público.

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