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A situação era muito grave em Igarapé Miri, pelo que apontam as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPE-PA e dos órgãos estaduais de segurança, que deslancharam a operação “Falso Patuá”, a partir dos mandados expedidos pelos desembargadores Rômulo Nunes e Vânia Silveira, do TJE-PA: o prefeito “Pé de Boto” criou grupo de extermínio, empresas de fachada e esquema fraudulento em procedimentos licitatórios para enriquecimento pessoal. “Ele atentou contra o regime democrático de direito, contra a vida de pessoas e as liberdades individuais. Implantou um clima de terror na cidade e violou todos os princípios da administração pública”, afirma o procurador de Justiça Nelson Medrado, que entende ser a cassação imediata do prefeito a melhor alternativa para a cidade, já que os 13 vereadores que compõem a Câmara Municipal estariam ameaçados de morte. 

O Tribunal de Contas dos Municípios vai fazer uma auditoria na prefeitura. Com a análise da documentação apreendida e a oitiva de outras testemunhas, o MPE-PA pretende aprofundar a investigação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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