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É gravíssima a situação em Anajás, no arquipélago do Marajó. Metade da população está com malária. Há registro de 10 mil casos só no primeiro semestre de 2010.  Detalhe: o município tem 25 mil habitantes. 

No laboratório do Instituto Evandro Chagas, em Belém, todos os dias há filas enormes de doentes em busca de atendimento, pessoas muito pobres, sentindo muito frio, tremor, febre, dor de cabeça e nas costas. Para piorar, o Ministério da Saúde deixou faltar os remédios durante uma quinzena. 
Esse quadro terrível se arrasta há décadas, fruto do histórico abandono do Marajó e das dificuldades para implementar ações de saúde, por causa das enormes distâncias. A hidrovia do Marajó, que poderia perenizar a ligação natural que já existe metade do ano entre os rios Atuá e Anajás, facilitando o acesso às localidades mais longínquas, até hoje não saiu do papel.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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