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É uma guerra não declarada, verdadeira hecatombe. No dia 22 de maio a região metropolitana de Belém atingiu a marca de mil pessoas baleadas desde o início do monitoramento pelo Instituto Fogo Cruzado, em novembro de 2023. Ao todo, foram registradas 771 pessoas mortas e 229 feridas por disparos de arma de fogo. Os dados somam mortos e feridos.

Nada menos que 44% (436) das vítimas foram atingidas em homicídios ou tentativas de homicídio – este o principal motivo. Houve ainda 429 baleados em ações ou operações policiais. Belém, concentra mais da metade dos casos, com 511 baleados.

Belém: 511 baleados

Ananindeua: 193 baleados

Marituba: 104 baleados

Castanhal: 74 baleados

Barcarena: 54 baleados

Benevides: 34 baleados

Santa Izabel do Pará: 26 baleados

Santa Bárbara do Pará: 4 baleados

As circunstâncias: oito pessoas foram vítimas de balas perdidas, das quais duas morreram e seis ficaram feridas. Além disso, 29 mortos em chacinas e quatro mulheres mortas e outras três feridas em feminicídios ou tentativas de feminicídio com arma de fogo. E 969 eram adultos, entre 18 e 59 anos; 16 adolescentes, sete idosos e duas crianças. Pelo menos 58 vítimas, entre as mil registradas, eram agentes de segurança (policiais civis, militares, federais, guardas municipais, agentes penitenciários, bombeiros e militares das forças armadas – na ativa, na reserva e reformados), outras nove eram motoristas de aplicativo, 10 mototaxista/entregador/motoboy, três eram pessoas ligadas à política e dois vendedores ambulantes.

Nada menos que 115 pessoas foram baleadas dentro de casa, 49 dentro de automóveis, 34 dentro de bares, cinco em barbearias, três em postos de combustível e duas dentro de transportes públicos. Unidades de ensino, shopping, presídio e lava-jato registraram um baleado cada.

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