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Patrimônio Cultural do Pará e de Juruti, declarado em leis estadual e municipal, o Festival Folclórico de Juruti entra em cartaz neste dia 5 e fica até o próximo dia 15, no Museu de Arte Sacra. Trata-se da mostra “Juruti – Festival das Tribos”, do fotógrafo e publicitário Alexandre Baena, que já foi exposta com muito sucesso em Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Vitória (ES), Salvador (BA), e Manaus (AM), e depois de Belém seguirá para Juruti (PA), de 26 a 31 de julho, no Tribódromo.

A exposição aborda a identidade dos povos originários e foca no Festribal, evento que ocorre no último final de semana de julho no município de Juruti, oeste paraense. “Foram dois meses de pré-produção, e durante o Festribal de 2023 as fotos foram produzidas. A curadoria das imagens foi um processo bem detalhado, onde busquei o balanço entre as tribos Munduruku e Muirapinima, criando uma narrativa que fosse pensada na experiência que vivi no Tribódromo, valorizando os detalhes que prenderam a atenção das minhas lentes”, explica Alexandre Baena.
São 14 telas que viajam o Brasil, sete dos Muirapinima e sete dos Munduruku.

No Festribal, as etnias Munduruku (vermelha e amarela) e Muirapinima (vermelha e azul) se encontram em um duelo artístico, no Centro Cultural da cidade, o Tribódromo. Alegorias cênicas, dança e cantos indígenas regem o espetáculo a céu aberto, que recebe um público na ordem de cinco mil pessoas, num espetáculo grandioso de luz e cor.

“Em cada imagem eu busco a essência de quem está no meu foco, o lado humano da personagem, o êxtase e a conexão com a sua verdade. Neste caso, a busca pela ancestralidade e o olhar que revela uma mensagem de força, e montando imagens que retratam cenários do imaginário coletivo das duas tribos, carregados de significados e com a presença forte do apelo tão atual de preservação do meio ambiente e de valorização dos povos originários”, conta Alexandre Baena, cujas fotos lindíssimas impactam o público.

O trabalho do artista vem ganhando muitos elogios e reconhecimento oficial, ainda mais porque é muito criterioso e fruto de estudo aprofundado em vivência, experimentação e pesquisa com embasamento histórico e científico.

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