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Ontem à tarde, ninguém menos que a ministra Carmen Lúcia, presidente do STF e do CNJ, ligou para a desembargadora federal do Trabalho Suzy Cavalcante Koury, presidente do TRT8, para dar os parabéns e informar que a juíza substituta Elinay Melo, da 7ª Vara do Trabalho de Belém, foi agraciada com o Prêmio CNJ de Direitos Humanos, por sentença proferida em processo movido pelo Ministério Público do Trabalho visando a proteção de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual, no arquipélago do Marajó, tristemente conhecidas por “meninas balseiras”. 

O prêmio, cuja entrega será no próximo dia 14, às 9h, na sede do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, foi criado em parceria com o Ministério da Justiça e a então Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal, com o objetivo de premiar juízes ou órgãos do Judiciário por decisões emblemáticas no sentido da efetividade da dignidade humana e dos direitos fundamentais. 

Cliquem aqui para ler a íntegra da sentença premiada. Na foto, a juíza Elinay (à direita), com o juiz Jônatas Andrade e a irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte II, em ato público no domingo passado, contra o trabalho escravo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Que o povo não deixe a violência rasgar suas entranhas!

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