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Florêncio de Moraes Cardoso foi condenado pelo juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira a 11 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado por fraudar o banco de dados do INSS em Belém. Ele  foi preso pela operação Hidra de Lerna, realizada em 2011 pela Força-Tarefa Previdenciária no  Pará, composta pelo Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e Ministério Público Federal. Quatro organizações criminosas foram identificadas durante as investigações, sendo que em três delas houve a participação de Florêncio de Moraes Cardoso ou de outros servidores do INSS que também respondem a ações penais. Havia cerca de 370 benefícios com indícios de irregularidades. O prejuízo aos cofres da União foi calculado na época em torno de R$ 10 milhões. 

A fraude se dava da seguinte maneira: os chefes das quadrilhas arregimentavam pessoas idosas, chamadas de “soldados”, que utilizavam documentos falsificados e se faziam passar por beneficiários nas agências do INSS e bancos. Requeriam e recadastravam benefícios, desbloqueavam cartões de pagamentos e renovavam senhas, com ou sem a participação de idosos e de servidores do INSS.  

A operação foi batizada de Hidra de Lerna em referência a personagem da mitologia grega que tem várias cabeças.

(Com informações da força- tarefa previdenciária).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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