Nesta terça-feira, 20, o professor doutor João Cláudio Tupinambá Arroyo bate papo com os leitores no estande do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, a partir das 17h. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, docente e coordenador do Mestrado da Unama, secretário de Planejamento e Gestão de Belém e coordenador municipal da COP, ele vai discorrer sobre o tema “Desenvolvimento Sustentavel da Amazônia e COP 30”.
“Nós precisamos avançar ainda mais na identidade do nosso valor. Se a gente não pensar e valorizar o que é nosso, aonde nós somos fortes, o que nós podemos vender como ideia, como valor, como beleza, como sabor, para o mundo todo, nós jamais teremos sustentabilidade, que é o tema desse nosso encontro. Eu tenho a missão também de coordenar as ações municipais para a COP30,
e nós estamos trabalhando nessa perspectiva. O maior legado desse momento, desse processo, não são as obras físicas e sim a reconstrução da nossa identidade de autonomia, porque no interesse desses que vêm de fora, eles ficam abanando a brasa dos conflitos internos, já que quanto mais os colonizados se dividem mais fracos ficam e mais à vontade ficam os que arrancam de nós a riqueza que é nossa e
que se converte em ativo para essas populações de fora. Nós só precisamos fazer a nossa parte”, adianta João Cláudio Arroyo.
Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, pesquisador em Economia Solidária , mestre em Economia, com aperfeiçoamento em Comunicação e Mobilização Social e MBA em Marketing, João Cláudio Arroyo coordena o projeto de extensão em Economia Solidária “Andorinhas”, e o programa de pós-graduação em Gestão do Conhecimento para o Desenvolvimento Socioambiental/Mestrado Profissional Interdisciplinar da Unama.
É autor dos livros “Amazônia Desenvolvimento Sustentável em debate”, “Solidariedade Sucesso – A experiência do Banco do Povo de Belém”, “Economia Popular e Solidária – Alavanca para o Desenvolvimento Sustentável”, “Estudos Estados Brasileiros PARÁ”, “Economia não é Bicho Papão”, “Economia na perspectiva da Economia Solidária”, e “Como lidar com uma Amazônia Sensível “.
Comentários