Publicado em: 5 de fevereiro de 2014
A Mensagem do governador Simão Jatene, lida por ele na tribuna da Alepa, hoje de manhã, foi recheada de cutucadas ao PMDB. Como esta: “Nesse aspecto, não posso deixar de registrar, até para a tranquilidade dos
senhores e de toda a sociedade paraense, e para o desencanto dos arautos da
desgraça e abutres do caos, que mesmo com as operações de crédito realizadas,
concluímos 2013 com a relação entre a Dívida Financeira do Estado e a
Receita Líquida Real de 0,25, ou seja, quatro vezes menor do que o limite de
1,00, definido pelo Programa de Ajuste Fiscal, em mais uma demonstração da
responsabilidade que vem pautando a gestão do nosso Estado.” E também : “Não tenho dúvidas de que muito falta fazer, menos ainda espero
reconhecimento daqueles que fizeram da política instrumento para se servirem
do público e não servirem ao público, mas o fato é que estamos executando
o maior programa de investimento já realizado no conjunto na Educação
paraense, e à semelhança do que aconteceu com os hospitais regionais, o tempo
se encarregará de mostrar o acerto dessas decisões.”
senhores e de toda a sociedade paraense, e para o desencanto dos arautos da
desgraça e abutres do caos, que mesmo com as operações de crédito realizadas,
concluímos 2013 com a relação entre a Dívida Financeira do Estado e a
Receita Líquida Real de 0,25, ou seja, quatro vezes menor do que o limite de
1,00, definido pelo Programa de Ajuste Fiscal, em mais uma demonstração da
responsabilidade que vem pautando a gestão do nosso Estado.” E também : “Não tenho dúvidas de que muito falta fazer, menos ainda espero
reconhecimento daqueles que fizeram da política instrumento para se servirem
do público e não servirem ao público, mas o fato é que estamos executando
o maior programa de investimento já realizado no conjunto na Educação
paraense, e à semelhança do que aconteceu com os hospitais regionais, o tempo
se encarregará de mostrar o acerto dessas decisões.”
Entre as estocadas, Jatene falou, ainda, da “hipocrisia de grupos de comunicação que criticam salários dos servidores públicos mas outro dia seus funcionários estavam na rua pedindo o mínimo, a carteira de trabalho assinada.”
Ao final, parodiando Gilberto Gil, concluiu que se “os filhos são todos sãos, os pecados
são todos meus”.
E fez questão de fazer um agradecimento especial ao vice-governador Helenilson Pontes, a quem chamou de “parceiro permanente“, que “tem dedicado
sua competência e experiência na busca de soluções que ajudem a construir uma sociedade melhor“, num claro recado acerca do alto conceito de que o vice desfruta, e que tem sido alvo de ciúmes na base aliada.
são todos meus”.
E fez questão de fazer um agradecimento especial ao vice-governador Helenilson Pontes, a quem chamou de “parceiro permanente“, que “tem dedicado
sua competência e experiência na busca de soluções que ajudem a construir uma sociedade melhor“, num claro recado acerca do alto conceito de que o vice desfruta, e que tem sido alvo de ciúmes na base aliada.
Leiam a íntegra da Mensagem do governador aqui.
O deputado Edmilson Rodrigues, líder do PSOL, tinha três minutos para se pronunciar, dividindo a representação da oposição, mas, como sempre, obteve prorrogação do tempo. Aproveitou para criticar a Lei Kandir, como instrumento de “perversidade”, que “mata de fome”o povo. E comentou a crise civilizacional, abordada no pronunciamento de Jatene, como fruto da crise mundial que exige ações efetivas para ser superada. Também criticou a escalada da violência, citando que o Pará registra 10 homicídios por dia, incluindo chacinas.
O deputado Edilson Moura (PT) utilizou sete minutos, oportunidade em que negou que o governo federal esteja penalizando o Pará com redução dos repasses, e citou os percentuais dos últimos anos. Já o líder do Governo, deputado José Megale (PSDB), usou seus dez minutos em tom conciliatório, elogiando a parceria da oposição na aprovação de todos os projetos de iniciativa do governo e que são de interesse público. A tréplica de Jatene também foi em tom cordato, agradecendo a cada um dos deputados e principalmente aos de oposição. Esclareceu que jamais acusou o governo federal de castigar o Pará, que não se trata de problema entre o seu governo e o da presidente Dilma Rousseff, e sim do sistema federativo. E fustigou: “o Estado precisa ser cortado não em bandas, como dizia Cléo Bernardo. Precisa ser cortado entre aqueles que o amam e aqueles que querem se utilizar dele. Finalizou propondo que, se o Pará tiver que se dividir, seja “entre os com ética e os sem ética.”
O silêncio da bancada do PMDB restou enigmático.
Assim foi aberto o 1º período da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura da Alepa. A sessão solene foi presidida pelo presidente da Casa, deputado Márcio Miranda (DEM).
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