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A Secult lança hoje o projeto Memórias da Estrada de Ferro Belém-Brasília, no antigo prédio da estação Belém-Bragança, na localidade de Benjamin Constant, a 20 quilômetros de Bragança. O governo pretende criar um centro de referência e memória da ferrovia e da migração espanhola na região bragantina, onde serão colhidas informações sobre a estrada de ferro – fotografias, documentos e depoimentos sobre a vida da região e sua ligação com a antiga estrada de ferro -, posteriormente digitalizadas. Durante cem anos, a estrada de Ferro Belém-Bragança foi o principal meio de transporte de passageiros e de escoamento da produção das colônias agrícolas dos municípios da zona bragantina. Seu primeiro trecho foi concluído em 1884, e a inauguração oficial, já com o trajeto completo de 233 Km, foi em 1908, durante o governo de Augusto Montenegro. Desativada em 1965, por decreto do ministro dos Transportes Juarez Távora, a estação será tombada como patrimônio histórico e cultural do Estado. Também está em processo de tombamento o prédio da antiga estação de trens de Icoaraci (antigo Ramal do Pinheiro).

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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