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Os quilombolas da Reserva Biológica do Trombetas, em Oriximiná, poderão continuar explorando os castanhais da área. A decisão foi tomada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que prorrogou termo de compromisso nesse sentido, acatando recomendação do Ministério Público Federal, que considera direito fundamental das comunidades que ali vivem e têm ligação centenária com o território.
O documento assinado pelo ICMBio ficará em vigor até uma solução definitiva seja alcançada. O impasse é que, na área onde estão os quilombolas, há uma floresta nacional (Flona Saracá-Taquera), instituída muito tempo depois da ocupação territorial pelos quilombolas, e uma reserva biológica (Rebio do rio Trombetas).
Os remanescentes quilombolas reivindicam a área e o MPF já ajuizou várias ações judiciais para o reconhecimento da propriedade das comunidades tradicionais, mas a questão está estagnada há anos na Câmara de Conciliação da Advocacia Geral da União (AGU). 

Leia aqui a íntegra da recomendação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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