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Estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria e que culminou no “Projeto Norte Competitivo” identificou 42 eixos de integração de transporte (ferrovias, hidrovias, rodovias e portos) para melhorar a infraestrutura logística do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Desses, selecionou nove considerados prioritários.

A hidrovia Tapajós/Teles Pires/Juruena é o eixo de integração de transporte que apresenta maior potencial de redução no custo logístico para a região. O custo do frete por tonelada de grãos produzidos no Mato-Grosso para Xangai, por exemplo, cairia dos R$ 226 atuais contabilizados no trajeto até o porto de Paranaguá (PR), por onde é exportado para a China, para R$ 136, usando a hidrovia até Vila do Conde, em Barcarena (PA). O investimento é estimado em R$ 2,8 bilhões e inclui a construção de eclusas, dragagens, sinalização e balizamento dos rios, além de infraestrutura portuária.

A viabilização dos nove eixos prioritários do Projeto Norte Competitivo, com investimentos de R$ 14,1 bilhões, se pagaria em menos de quatro anos com a economia gerada por uma logística mais eficiente e traria economia anual de R$ 3,8 bi no custo de transporte e armazenamento de carga da Amazônia Legal. Hoje, o custo do transporte de todos os produtos originados ou destinados à região é de R$ 17 bilhões ao ano e chegará a R$ 33,5 bi com o volume de produção previsto até 2020.
O projeto deve ser entregue pela CNI à presidente Dilma Rousseff em março.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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