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Helder Barbalho deverá deixar o ministério dos Portos ainda esta semana. O recado é do vice-presidente Michel Temer. A permanência dele no governo federal se tornou insustentável: o senador Jader Barbalho prometeu três votos contra o impeachment, na Câmara dos Deputados, mas só entregou dois, os da sua ex-mulher, deputada Elcione Barbalho, e de sua atual, Simone Morgado. Seu primo, o deputado José Priante – que há tempos, digamos, não reza mais pela mesma cartilha – debandou na última hora e votou “sim”. Ao sair agora, Helder tentará se preservar para pleitear  um cargo do primeiro escalão em caso de se efetivar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.  O destino de Priante é uma incógnita. Jader não abonou sua candidatura este ano a prefeito de Belém e em 2018 poderá lhe reservar uma rasteira, já que controla o PMDB no Pará.

Outro que não tem mais como se segurar no ministério das Minas e Energia é o senador Eduardo Braga, que nasceu em Belém e se elegeu pelo Amazonas. Prometeu seis votos contra o impeachment mas os deputados amazonenses votaram todos pelo “sim”.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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