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Hoje, nos Estados Unidos, se festeja o folclore americano Halloween. O Brasil , como se fosse anêmico em próprio folclore , importou essa prática, desprezando o tesouro do imaginário mítico nacional, a começar pelas personagens folclóricas amazônicas .
A explicação é uma somatória de motivos que aqui elenco apenas duas : (a) complexo psicológico de vira-lata , no conceito nelsonrodrigueano ; e (b) consequentemente, dominação da/ submissão à culturas ianque.

A mitologia amazônica contempla visagens e assombrações com as personagens Matinta Pereira , Iara , Curupira e tantas outras que nos são, todos, brindados nos fantásticos livros de folclore do saudoso Confrade do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Walcyr Monteiro .

Há um grave equívoco cultural Amazonico de se desprezar nosso folclores, nossas lendas, tanto mais triste quando se vê que as escolas de ensino fundamental fazem cultuar nas crianças , desde tenra idade, tal cultura importada e invisibilizam o nosso imaginário folclórico a nossas crianças.

E, ainda mais grave, o Ministério Público nada faz para exigir das escolas que seja feito esse reparo e introduzam o folclore Amazônico no aprendizado infantil . Parabéns ao bairro do Guamá, em Belém do Pará, Amazônia, que faz ir às ruas do bairro o “ cortejo visagento” – um desfile informal de brincantes fantasiados com as personagens folclóricas amazônicas.

Viva o exemplo dos habitantes do Bairro Guamá!
Abaixo o Halloween!

Antonio José de Mattos Neto
membro da Academia Paraense de Letras e seu ex-Presidente, da Associação Portuguesa de Escritores (APE, sede em Lisboa -PT), da União Mundial de Agraristas Universitários (UMAU, sede em Pisa-IT), da Academia Paraense de Letras Jurídicas e seu ex-Presidente, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e outros organismos nacionais e internacionais. Advogado, Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Titular da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Professor Titular da Universidade da Amazônia (UNAMA), professor da Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do Pará, professor da Escola Superior da Magistratura do TJE-Pará, Procurador da Fazenda Nacional aposentado. Foi Vice-Diretor e Diretor Geral em duas gestões do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA. Coordena, organiza e participa de eventos acadêmicos nacionais e internacionais com palestras e conferencias. É membro de Conselho Editorial de periódicos científicos e Avaliador em periódicos científicos. É autor de livros, artigos científicos em periódicos, capítulos de livros e organiza livros de coletâneas. Tem experiência profissional na área de Direito, como Advogado, Parecerista e Consultor. É sócio do escritório - Mattos Sociedade de Advogados. Detentor de títulos honoríficos, medalhas e condecorações.

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