Publicado em: 1 de janeiro de 2016
Todo
final de ano é a mesma coisa: as pessoas se afligem porque precisam ser – ou
parecer – felizes. Vão sofregamente às compras, infernizam o trânsito, gastam mais do que ganham. E não aproveitam
para simplesmente reunir a família, com simplicidade e primando pela alegria da
presença afetuosa, ter tempo para conversar, brincar, rir, abraçar e beijar.
Entopem as caixas dos aplicativos e as redes sociais de mensagens de
fraternidade, muitas lindas e verdadeiras, mas se esquecem de abrir de fato o
coração para os que às vezes estão tão perto mas também tão longe, tais como
aquele vizinho, colega de trabalho ou até membro da família visto com
antipatia. Discursam sobre cidadania mas ocupam vagas de idosos e de portadores
de deficiência nos estacionamentos, furam as filas preferenciais e outras
selvagerias.
final de ano é a mesma coisa: as pessoas se afligem porque precisam ser – ou
parecer – felizes. Vão sofregamente às compras, infernizam o trânsito, gastam mais do que ganham. E não aproveitam
para simplesmente reunir a família, com simplicidade e primando pela alegria da
presença afetuosa, ter tempo para conversar, brincar, rir, abraçar e beijar.
Entopem as caixas dos aplicativos e as redes sociais de mensagens de
fraternidade, muitas lindas e verdadeiras, mas se esquecem de abrir de fato o
coração para os que às vezes estão tão perto mas também tão longe, tais como
aquele vizinho, colega de trabalho ou até membro da família visto com
antipatia. Discursam sobre cidadania mas ocupam vagas de idosos e de portadores
de deficiência nos estacionamentos, furam as filas preferenciais e outras
selvagerias.
Que
tal relaxar e ser feliz sem se impor – e aos outros – tantas condições? Olhar
de verdade para a família, enxergar beleza e poesia em tudo o que nos cerca?
Ser grato pela vida, a própria e a dos que amamos. No fundo, só precisamos de
amor, tolerância e saúde para viver e construir um mundo melhor. Um mundo que
não seja tão díspare, injusto e violento. Um mundo possível, sim, que contemple
a dignidade humana. E que nos faça sonhar com a paz que tanto almejamos,
resgatando da invisibilidade milhões de famílias que sobrevivem à margem da
sociedade.
tal relaxar e ser feliz sem se impor – e aos outros – tantas condições? Olhar
de verdade para a família, enxergar beleza e poesia em tudo o que nos cerca?
Ser grato pela vida, a própria e a dos que amamos. No fundo, só precisamos de
amor, tolerância e saúde para viver e construir um mundo melhor. Um mundo que
não seja tão díspare, injusto e violento. Um mundo possível, sim, que contemple
a dignidade humana. E que nos faça sonhar com a paz que tanto almejamos,
resgatando da invisibilidade milhões de famílias que sobrevivem à margem da
sociedade.
A todos, muitas bênçãos no ano novo!









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