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“O Brasil perde muito quando a eclusa não é construída simultaneamente com a hidrelétrica. É preciso que o setor elétrico defenda o uso múltiplo das águas.
O ponto crucial do conflito entre navegação e produção de energia é que o setor elétrico afirma que não pode arcar com os custos da construção de uma eclusa. É preciso que se crie uma instância governamental superior para resolver o impasse. Além disso, seria muito importante que o setor elétrico e o setor de irrigação participassem das nossas discussões.
Por enquanto, a discussão está sendo entre ANA e ANTAQ”. (José Machado, diretor-presidente da ANA). As Agências Nacionais de Águas e de Transportes Aquaviários formalizarão, em breve, acordo de cooperação técnica para fortalecer o setor hidroviário e a multimodalidade. “Se a navegação interior é menos poluente e mais econômica, ela precisa ser vista com prioridade pelo governo”, ressalta Machado. O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), que preside a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, sintetizou: “É preciso aumentar a oferta de energia elétrica e, ao mesmo tempo, sedimentar o transporte hidroviário, com respeito ao meio ambiente.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Justiça tardia é injustiça

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