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A partir desta terça-feira, 8 de abril, a galeria CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (Av. Afonso Pena, 737 – Centro, Belo Horizonte (MG), recebe a exposição “Sairé”, que reúne 14 fotografias assinadas pelo fotógrafo e documentarista Alexandre Baena. A mostra, que já passou por Brasília e Curitiba, permanece na capital mineira até 30 de abril, antes de seguir para Bahia, Amazonas e retornar ao Pará, e tem entrada gratuita.

Realizado sempre em setembro, no distrito de Alter do Chão, em Santarém, Pará , o Festival do Sairé é uma celebração que a cultura indígena com a do colonizador católico. A exposição busca justamente retratar essa complexidade, estruturando-se como uma narrativa em duas partes: o rito religioso e a lenda do embate entre o Boto Cor-de-Rosa e o Boto Tucuxi, inspirada nas tradições do povo Borari.

“As quatro primeiras fotos da exposição retratam o rito religioso. As outras dez são divididas igualmente entre os dois botos, promovendo um diálogo entre eles, que se complementam”, explica Alexandre Baena.

A seleção das 14 imagens foi feita a partir de mais de mil registros realizados durante a edição de 2023 do festival. Em Belo Horizonte, a abertura contará com a presença de Dona Ana, presidente do Boto Tucuxi, e da mestre de cerimônias Jazz Mota, da etnia Tupinambá.

Antes de “Sairé”, o fotógrafo apresentou “Esmolação – Imagens da marujada de Bragança”, “Juruti – Festival das tribos” e “Caminhos para Belém – O amor que flui como água”, sobre o Círio de Nazaré, compondo um verdadeiro mapa visual das festas populares do Pará.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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