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Os canais do Benguí e Marambaia já alcançaram 60% de serviços executados. A macrodrenagem acabará com alagamentos na região, garantindo fluidez das águas das chuvas com a retificação de quase 1,9 quilômetro até o canal São Joaquim e deverão proporcionar infraestrutura e saneamento básico a partir da construção de redes de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem. No local também será construída uma Estação Elevatória de Esgoto. Os canais receberão sete pontes, três passarelas e uma praça com quadra poliesportiva, playground e academia ao ar livre, além de urbanização viária com a pavimentação de vias e o Programa “Aterramento de Quintais” beneficiará moradores do entorno. A Rua das Rosas, que liga as avenidas Centenário e Augusto Montenegro, receberá asfaltamento, drenagem, sarjeta, calçada, meio-fio e sinalização.

O saneamento do Canal do Tucunduba, que começou na década de 1990 e se arrastou durante vinte anos e envolve os bairros do Guamá, Terra Firme, Canudos e Marco, finalmente foi entregue, com cerca de 6 quilômetros de vias asfaltadas. Um trecho do Canal União, a etapa final do Canal da Mundurucus e, em janeiro deste ano, os canais da Timbó e Gentil Bittencourt, no trecho entre a Av. Tucunduba e a Trav. Teófilo Conduru, também ficaram prontos.

O governo do Estado prossegue os trabalhos em 13 canais de Belém: Sapocajuba, Lago Verde, Benguí, Marambaia, Vileta, União, Leal Martins, Caraparu, Cipriano Santos, Mártir, Murutucu, Tamandaré e Doca.

Mas ainda há muito o que fazer. Em pleno centro histórico de Belém, a poucos metros do Porto Futuro e do parque linear da Av. Visconde (Doca) de Souza Franco, o canal da Praça Magalhães, no bairro do Reduto, é uma imundície e uma vergonha. É esgoto a céu aberto e uma fonte de contaminação e propagaçao de doenças. Questão de cidadania, saúde e segurança pública. Mas até agora não existe sequer projeto para sanear essa área.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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