Publicado em: 23 de setembro de 2014
Vejam este exemplo de que quando todos se envolvem o mundo fica melhor: a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Celso Malcher, do bairro da Terra Firme, em Belém, conhecido pela violência, obteve o melhor Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) do Pará. No âmbito do Pacto pela Educação, o resultado corresponde à meta do programa que vai, até 2017, transformar o Estado em referência nacional na melhoria da qualidade da educação.
Hoje os alunos, professores e servidores podem entrar na escola, se sentir bem, acolhidos e respeitados. Para isso foi desenvolvido trabalho através do Observatório da Violência e da Juventude, com o que a comunidade escolar conseguiu sistematizar eixos de abordagem das questões relacionadas com a violência, como a depredação do patrimônio, os furtos na escola, as agressões físicas e verbais, o bullying e a homofobia.
Assim, foi possível construir a prática de identificar cada problema e contorná-los a partir de palestras, reuniões e apoio de grupos parceiros. O diretor Luiz Malato agregou parcerias com o Governo do Estado, via Pro Paz e PM, que faz policiamento ostensivo, mas também trabalho de prevenção e combate às drogas, estreitou o relacionamento com os Conselhos Tutelares e, mais recentemente, conseguiu a parceria do Programa Itaú Social.
Assim, foi possível construir a prática de identificar cada problema e contorná-los a partir de palestras, reuniões e apoio de grupos parceiros. O diretor Luiz Malato agregou parcerias com o Governo do Estado, via Pro Paz e PM, que faz policiamento ostensivo, mas também trabalho de prevenção e combate às drogas, estreitou o relacionamento com os Conselhos Tutelares e, mais recentemente, conseguiu a parceria do Programa Itaú Social.
Os diretores entendem que, para alcançar bons resultados, as escolas dependem de gestão, prevenção e formação dos professores. Mudar a cultura da violência e fomentar um novo pensamento são os objetivos em comum. “Isso demanda muito tempo. Então, a distância entre os dados e a ação e políticas públicas é hoje o nó que precisamos desfazer”.
Alunos que entram armados em sala de aula e ameaçam outros alunos é uma triste realidade que precisa acabar. Proibir o uso de telefone celular nas salas de aula pode ser um bom começo. E a participação das famílias e da sociedade como um todo é fundamental.
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