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O
vale-alimentação dos vereadores de Belém vai aumentar de R$14 mil para R$20 mil,
ainda neste ano. Para os servidores, que imploram por aumento no vale há mais
de dois anos, vai ter cala-boca, digo,
aumento de R$400 para R$600. Com isso, no orçamento da Câmara, que atualmente
compromete R$689 mil só com vales (R$525 mil para os vereadores e R$164 mil
para os servidores) passarão a pesar R$700 mil mensais com 35 vereadores
e  R$246 mil com 410 servidores. Como ficará a posição do Ministério
Público, que já analisa a questão do escandaloso vale auto-concedido pelos operosos
edis municipais, diante de mais essa audaciosa garfada no dinheiro público?
E por
falar em orçamento, corre forte o rumor, engrossado por brigas entre membros da
comissão encarregada de elaborar o Plano de Cargos e Salários da Câmara Municipal
de Belém e o diretor financeiro da Casa, de que dificilmente o sonhado PCCS
será implementado, porque “não vai ter dinheiro para isso”. Isto apesar do
aumento de 34% no acintoso vale-alimentação dos vereadores e da confirmação da
prefeitura de que o orçamento anual da Casa terá um significativo aumento para
o exercício de 2012, passando de R$47 milhões para R$52 milhões. Faz sentido.
Em ano eleitoral, não há dinheiro que chegue.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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