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E assim passou mais um Círio de Nazaré.
A realçar, a fé de milhões de pessoas cuja devoção emociona muito além da aceitação de dogmas; o brilho e o colorido dos brinquedos e folguedos típicos; as delícias da época; o burburinho de uma Belém do Pará que se enfeita e se irmana aos peregrinos.
A repudiar, a guerra surda de egos que este ano reverberou no silêncio ensurdecedor da falta de convite ao arcebispo Dom João Orani Tempesta, inegavelmente grande divulgador da celebração, independentemente de sua missão episcopal em outra região brasileira, além da disputa intestina entre os “donos” da festa, que de santa nada tem.
Está passando da hora da comunidade tomar as rédeas dessa imensa manifestação popular, desse fenômeno religioso, social, histórico, filosófico e, sobretudo, humano, que virou símbolo de riqueza e poder.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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