Publicado em: 18 de novembro de 2025
O reconhecimento da educadora paraenseNoah Chiavenato, uma das vencedoras do Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil, por seu projeto pioneiro de alfabetização de crianças autistas não verbais, traz alento às mães atípicas. A iniciativa aplica metodologias baseadas na Análise do Comportamento Aplicada e na Comunicação Alternativa e Aumentativa, promovendo avanços na autonomia e comunicação dos alunos e reforça dados do Centers for Disease Control and Prevention, que apontam que até 30% das crianças com TEA são não verbais ou minimamente verbais, o que reforça a urgência de práticas pedagógicas estruturadas e sensíveis. “Cada aluno aprende de um jeito, e a alfabetização precisa respeitar essas diferenças”, afirma Noah, que atua no Instituto Educacional Chiavenato (IEDUCHI), em Belém (PA), e faz seu trabalho unindo ciência, metodologia e sensibilidade, utilizando práticas multissensoriais para desenvolver comunicação, leitura e autonomia, reforçando a ideia de que toda criança pode aprender quando respeitados seus tempos e caminhos.
Para Mara Duarte da Costa, neuropedagoga e diretora da Rhema Neuroeducação, iniciativas como a de Noah refletem um movimento amplo de transformação na formação docente. “O sucesso da inclusão depende de professores preparados para compreender o funcionamento cognitivo e emocional de alunos neurodivergentes. O conhecimento científico é a base para construir práticas realmente eficazes”, explica, complementando que é preciso disseminar metodologias que possam ser aplicadas em diferentes contextos escolares, de modo a fortalecer a inclusão e a aprendizagem.
A premiação de Noah Chiavenato simboliza o impacto de uma rede de educadores formados sob essa perspectiva. A combinação entre pesquisa, sensibilidade e formação continuada tem permitido que escolas em todo o país avancem na alfabetização e no atendimento a alunos com autismo não verbal.









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