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A demissão de 50 professores temporários do Centro de Ciências Sociais e
Educação da UEPA, sem substitutos, coloca em risco o semestre letivo. Cada
docente responde por várias disciplinas. Sete dos distratados estavam
coordenando 16 TCCs (trabalhos de conclusão de curso).
A justificativa da Universidade, de que o desligamento dos professores
se deu em razão do cumprimento da lei, é sofrível, para dizer o mínimo. A
verdade é que deixaram escoar o prazo para contratação de servidores
temporários, sem providenciar concurso. E agora é que a Sead vai “pensar” em uma solução. Incrível como
persiste a prática do leite derramado.

ATUALIZAÇÃO: Há
pouco, a UEPA informou que os contratos dos 173 professores temporários serão
prorrogados até o próximo dia 30, para evitar prejuízos no semestre letivo. A
decisão foi tomada após reunião entre o reitor Juarez Quaresma e a secretária
de Estado de Administração, Alice Viana.

Durante junho e
julho, a UEPA fará processo seletivo em caráter emergencial para ocupar as
vagas necessárias à continuidade das atividades acadêmicas, a partir do segundo
semestre.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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