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Amanhã, 350
médicos de várias especialidades, que trabalham no SAMU, nos PSMs do Guamá e da
14 de Março, nas Unidades de Saúde do Benguí, Jurunas, no distrito de Icoaraci e
nas ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba vão parar de atender os pacientes. A
reivindicação é além de justa: há quatro meses a prefeitura de Belém não lhes
paga os salários. Uma vergonha! E como fica a população, que mesmo com todos os
profissionais trabalhando, já é desassistida?!
A
Sesma está convocada para ir hoje à Câmara Municipal explicar o porquê dessa
situação. É uma boa ocasião para explicar também como é que foram aplicados em
saúde da família, em toda a capital, menos de R$2 milhões, e enviada a mesma
quantia para a aldeia indígena Agitasi, em Capitão Poço. E por que R$7 milhões
foram destinados à saúde indígena (em Belém não há uma só aldeia!) e mais de
R$1 milhão foram gastos com lavagem de roupas?!
O
povo também quer saber por que o Instituto Marlene Mateus, ong da vereadora Marlene
Mateus – presidente do PV de Benevides e aliada do prefeito Duciomar Costa -, foi
contemplado com mais de R$7 milhões do meu, do seu e do nosso dinheirinho da
saúde pública, em 2010, enquanto nada foi destinado à prevenção ao câncer de útero
pela prefeitura. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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