“Hoje o Diário do Pará publica interessante artigo do professor José Trindade, sobre o Índice de Responsabilidade Social do IDESP (Caderno Brasil, página B6, disponível aqui).
Alguns indicadores chamam a atenção no estudo do instituto:
- A expectativa de vida no Pará (73,22 anos em 2007) é maior que a média nacional (72,54 anos em 2007).
- Nas regiões de integração do Marajó e Tocantins, tradicionalmente de menor renda per capita, a expectativa de vida chega a atingir em 2007, respectivamente, 77,6 e 74,9 anos. Em regiões de intensa dinâmica econômica e populacional, como Carajás e Lago de Tucuruí, a expectativa de vida está abaixo da média nacional (69,55 e 71,06 anos) e sua progressão anual é também mais lenta do que as demais regiões.
- O PIB per capita do Marajó é de R$2.539,00 em 2007, enquanto o da região de Carajás é de R$15.028,00 no mesmo ano.
- Há uma queda acentuada da pobreza no Pará entre 2004 e 2008 (26, 41%), sendo que quase metade desta queda (10,36%) se dá no período de 2007-08. Em quatro anos, quase 800 mil pessoas saíram da linha de pobreza.
- Houve um decréscimo significativo da população desocupada no Pará entre 2004-2008 (9,18%).
- Há um crescimento do trabalho com carteira assinada: uma queda no período 2005-2006 (18,62% para 17, 79%) e um forte aumento a partir de então: 18,96% (2007) e 20,04% (2008).
- A taxa de alfabetização também cresceu no período: 85,75% (2004) para 88,14% (2008). A taxa de matrículatambém cresceu de 84,04%(2004) para 88,83% (2008). Apesar do resultado, ainda estamos abaixo da média nacional (90,04% e 90,34%, respectivamente).
Os indicadores revelados pelo IDESP nos dão a dimensão do desafio do Pará nos próximos anos: avançar nas políticas de transferência de renda e combinar crescimento econômico com melhoria significativa de nossos indicadores sociais.
(Cláudio Puty, em seu blog, repercutindo indicadores sociais parauaras).
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