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O Ministério Público Federal ajuizou ação em que pede a suspensão urgente dos cursos de nível superior em Administração promovidos pela Faculdade do Tapajós fora de Itaituba. Alega que, apesar de só ter autorização do MEC para atuar nesse município, a faculdade vem realizando o curso em Óbidos, Mãe do Rio e Paragominas. A procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Melina Alves Tostes, também pediu que a FAT seja obrigada a ressarcir, com correção monetária, as despesas dos estudantes com matrículas e mensalidades.
A faculdade diz que os alunos podem pedir o aproveitamento dos estudos e, assim, conseguir diplomas, o que o MPF entende ser irregular. 

Desde 2011, já foram suspensos cursos irregulares de 17 instituições no Pará. No último dia 26 a Justiça Federal publicou sentença em que condenou a Escola Superior de Teologia e Filosofia do Brasil (Estefib) a indenizar, por danos morais e materiais, os alunos prejudicados pelo funcionamento de cursos de nível superior sem autorização legal. Segundo o MPF, os cursos da Estefib não eram credenciados pelo MEC, e a empresa sequer havia feito o pedido de credenciamento. 

Para saber se uma instituição de ensino é credenciada ou não junto ao MEC verifique aqui.

Para denunciar instituição irregular, clique aqui.
Acompanhe o processo nº 0004806-28.2015.4.01.3900, que tramita perante a 2ª Vara Federal em Belém, aqui.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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