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Violeta Refkalefsky Loureiro e Telma Lobo depõem, hoje, à Comissão Estadual da Verdade do Pará, às 16h, no Seminário “As Mulheres e a Resistência no Pará”. 

Telma Lobo, a “Manuela” do PCB,  na juventude era avessa
a posturas socialistas. Na época, o termo “comunista” era satanizado pela mídia. Foi durante o movimento das “Diretas Já”, em 1984, que se engajou e foi presa pela Polícia Federal e Polícia Militar, 
ao usar camisetas pedindo a legalidade do PCB.
Alegaram que era subversiva. Dividiu espaço na cadeia com o sindicalista dos
petroleiros Sá Pereira, o vereador comunista
Humberto Cunha e deputado Ademir Andrade. Atualmente é professora universitária em Castanhal. 

Violeta Refkalefsky Loureiro casou em 1966 com o poeta João de Jesus Paes Loureiro, que tinha sido libertado de
uma das prisões sofridas bem na véspera do casamento. Era um noivo muito pálido, não pela emoção da cerimônia do casamento, mas pela falta de sol na cela da Quinta Companhia de Guardas, que hoje é a Casa das Onze Janelas, ponto turístico de Belém, dentro do projeto Feliz Lusitânia.
Estudou no Rio de Janeiro e Belém. Esteve sempre imbricada com a resistência e, embora não militasse em passeatas, nunca abriu mão do espaço da sala de aula para fazer Sociologia crítica e militante.



ATUALIZAÇÃO: por razões pessoais das duas depoentes, a oitiva não poderá ser realizada e será remarcada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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