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Na Associação Brasileira de Imprensa, a jornalista paraense Cristina Serra, uma das mais respeitadas e admiradas profissionais do país, representa o Pará no Conselho e será candidata à presidência, na disputa eleitoral em abril deste ano. Na gestão da atual diretoria, a ABI retomou seu protagonismo político. O presidente Paulo Jerônimo, o vice-presidente Cid Benjamin, diretores como Marcus Miranda, Antero Luís, Vera Perfeito, Andréa Pena e Norma Curi, além de Juca Kfouri, apoiam Cristina. O manifesto “ABI: Democracia, avanço e renovação” já ganhou a adesão de boa parte da nata do jornalismo progressista. Se eleita, Cristina Serra será a primeira mulher a presidir a entidade, que tem mais de 110 anos.

Cristina Serra nasceu em Belém e começou a trabalhar no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), enquanto estudava Jornalismo na Universidade Federal do Pará, no começo dos anos 1980. Continuou a faculdade no Rio de Janeiro, trabalhou no Jornal do Brasil, na revista Veja e entrou para os quadros da Rede Globo no início da década de 1990. Foi correspondente em Nova York e participou de importantes coberturas, nacionais e internacionais. Atou como comentarista do quadro “Meninas do Jô”, no Programa do Jô Soares; apresentou, de Brasília, os telejornais Bom dia Brasil e o Jornal das Dez (GloboNews), e foi repórter especial do Fantástico. Deixou a emissora em 2018.

Ativista social e política, Cristina Serra é autora dos livros “Tragédia em Mariana – a história do maior desastre ambiental do Brasil” e “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado – uma história de conservação”. Em 2020, participou da coletânea “Antifascistas”.

Paralelamente à carreira de escritora, trabalha como free lancer em coberturas especiais para o site Metrópoles, escreve artigos para o jornal Folha de São Paulo e no YouTube participa de dois canais de debate: “Rebeldes Sempre” e “Manhattan Disconnection”.

Qualquer jornalista pode integrar o movimento de apoio à candidatura de Cristina Serra, mesmo que não seja filiado à entidade (ainda que deva fazê-lo, claro). Basta entrar no site clicando aqui, preencher o formulário e enviar seus dados para se tornar um dos signatários do manifesto.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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