João Chupel Primo, 55 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no sábado passado, horas depois de denunciar, junto com outros homens, na sede do MPF em Altamira, exploração madeireira ilegal na Resex Riozinho do Anfrísio e na Floresta Nacional Trairão, que está destruindo as matas ainda preservadas que integram o Mosaico de Conservação da Terra do Meio.
Ele já havia registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil de Itaituba e passado detalhes sobre os madeireiros que agem na região para a Polícia Federal em Santarém e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração das Unidades de Conservação que estão sendo invadidas por madeireiros.
O MPF tem três procuradorias atuando no caso, em Altamira, Belém e Santarém, e pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar os crimes ambientais na região.
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