0

João Chupel Primo, 55 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no sábado passado, horas depois de denunciar, junto com outros homens, na sede do MPF em Altamira, exploração madeireira ilegal na Resex Riozinho do Anfrísio e na Floresta Nacional Trairão, que está destruindo as matas ainda preservadas que integram o Mosaico de Conservação da Terra do Meio.
Ele já havia registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil de Itaituba e passado detalhes sobre os madeireiros que agem na região para a Polícia Federal em Santarém e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração das Unidades de Conservação que estão sendo invadidas por madeireiros.

O MPF tem três procuradorias atuando no caso, em Altamira, Belém e Santarém, e pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar os crimes ambientais na região.
 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Parauara nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

Anterior

Quadrilha em Vitória do Xingu

Próximo

Você pode gostar

Comentários