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Os juízes Marcos Peixoto, Alcides da
Fonseca e João Batista Damasceno e os desembargadores Siro Darlan e Rogério
Oliveira, do TJE-RJ, abriram sigilo bancário, telefônico e fiscal – e de seus
parentes também – para a ministra Eliane Calmon. A decisão é uma demonstração
de apoio às investigações do CNJ e sinal de que nem tudo está perdido no
Judiciário. No Rio, há 900 juízes e 180 desembargadores.

A desembargadora Márcia Perrini resolveu aderir e também colocou o seu
patrimônio e o da família à disposição de qualquer avaliação da ministra. ‘Temos obrigação de prestar contas. O
trabalho da ministra é dar transparência ao Judiciário’
, defende Siro Darlan.

O apoio de juízes e desembargadores do Rio à Corregedora Nacional de Justiça ganhou
debate acalorado nas redes sociais, principalmente twitter e Facebook. De
outubro a 18 de dezembro, a Ouvidoria do CNJ registrou 190 manifestações sobre
o tema: 180 elogios à ação do órgão.
As tentativas de calar o CNJ e tirar seu poder de
investigar magistrados parece incomodar muita gente poderosa, mas felizmente,
encontra reação na magistratura nacional. 
Um grupo de juízes federais expôs o racha na
categoria e está colhendo assinaturas em manifesto público condenando as
críticas da Ajufe à atuação da ministra Eliana Calmon.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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